Fecundação
Poeta atravessa
o silêncio largo do crepúsculo
e morosamente trabalha
a essência da alma
Planta o feto
Embebe-se no húmus farto
da criação
Rega ...
E a seiva espessa
alimenta a raiz do verbo
Em tempo fecundo
amadurece o verso
corta o cordão umbilical
Nas linhas férteis do canteiro
um grito feliz de liberdade
ecoa e pari a poesia
Rafael Augusto – Valentina Diadory
28/01/2011
15:30 h
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