Não me esqueças
A lágrima rega
o chão dos meus olhos
Faz uma poça d’água
passa o tempo
o sol quente seca
e você não chega
Espera que fertiliza
faz florescer em meu olhar
cachos de miosótis
pequeninos e azuis
Valentina Diadory
20/03/2011
21:20 h
domingo, 20 de março de 2011
Poesia muda
Poesia muda
Todas as poesias
não ditas a você ontem
antes de ontem
e em outros dias
estão mofando mudas
dentro da minha garganta
Na ponta da língua
um braço do amor deságua
No vão das pedras
emendado às reticências
minha boca sorve
o gosto azul de sangue
suado de tinta fresca
que enverniza as palavras
E a ressaca lambe
os tantos versos escritos
e não bebidos
Valentina Diadory
20/03/2011
11:00 h
Todas as poesias
não ditas a você ontem
antes de ontem
e em outros dias
estão mofando mudas
dentro da minha garganta
Na ponta da língua
um braço do amor deságua
No vão das pedras
emendado às reticências
minha boca sorve
o gosto azul de sangue
suado de tinta fresca
que enverniza as palavras
E a ressaca lambe
os tantos versos escritos
e não bebidos
Valentina Diadory
20/03/2011
11:00 h
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