sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Torvelinho

Torvelinho


Esmorece a tarde
Um resto de sol
uma fagulha fina e fria
no céu se desvanece
E as folhas
secas de poesia
se arrastam esmaecidas
pela rua
No coração do poeta
um torvelinho escondido
soletra rumores
de passos alheios
rondando o vagar
de seus devaneios


Valentina Diadory
10/11/10
17:28 h

Leitura

Leitura


Na falha funda
da nervura da folha
o sereno noturno
pendura uma rima
tece um verso
O sol amanhece
a folha frágil oscila
derruba palavras
e derrete o verbo
pelo caminho
Finda mais um poema
aos olhos de quem lê


Valentina Diadory
21/01/2011
21:30 h