Cata-vento
Nas cordas do tempo
tudo é silêncio
faz pouco vento
A fumaça
sobe alguns degraus
Se esvai
sem chegar ao céu
Uma poça d’água
enlameada dorme
sozinha na calçada
No olhar despido
se move
um traço longínquo
...Um cata-vento
e o galo garboso
no telhado
rasgado de ripas
cochila de dia
Valentina Diadory
16/03/2011
20:50 h
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