Trans(bordando)
Abro a janela
e ouço o sol
da tarde
se apartar
A chuva miúda
de longe
logo vai chegar
Logo ali
na casa do poeta
o silêncio beberica
no cântaro
cheio de palavras
E o cantar da poesia
trans(borda) versos
na macieza do papel
Valentina Diadory
25/03/10
7:15 h
Nenhum comentário:
Postar um comentário