sábado, 19 de fevereiro de 2011

Sem atalho

Sem atalho


Entre aspas vocifero
Engasgo nas reticências
Resvalo na grafia das letras
Calo
Nada ouço
Do fim ao começo
enxergo a dor sem atalho
doendo por dentro
Atravesso a página insone
e as borboletas
alheias a tudo dançam ao vento


Valentina Diadory
10/11/10
14:10 h

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